Banca de QUALIFICAÇÃO: Maria de Fátima Rodrigues Nunes
Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
Discente: Maria de Fatima Rodrigues Nunes
Data: 22/03/2016
Hora: 09:00
Local: Cametá/PA
Título:
“Aprende Brincando”: o papel da criança entre o povo Assuriní do Trocará, município de Tucuruí-PA
Palavras-Chaves:
Antropologia Infantil, Identidade Cultural, Saberes.
Páginas: 102
Grande Área: Ciências Humanas
Área: Educação
Resumo:
O trabalho tem como objetivo principal analisar o processo de aprendizagem e socialização das crianças Assuriní do Trocará e quais os diferentes papeis que estas desenvolvem nessa sociedade. Podemos perceber que a infância é carregada de significados e a presença infantil está em todos os campos da sociedade indígena. Neste sentido, é indispensável entender como a criança na aldeia indígena Assuriní do Trocará socializa e interage com os saberes que fazem parte do processo de ensino aprendizagem desse povo. Para tanto, se buscou apoio em referencial teórico-metodológico de autores que discutem a temática em questão, como: ANDRADE (1992), ARNAUD (1989), SILVA (2008), GRUPIONI (2001), CUNHA (2012), COHN (2005, 2010), FERNANDES (1976), NUNES (2003), KRAMER (2003), RIBEIRO (2014), STUART HALL (2012). Depois foi realizada a pesquisa de campo, através da técnica da observação participante, buscou-se, portanto, a observação do dia-a-dia das crianças, suas formas de brincar e socializar nos espaços em que vivem. Desta forma, além das fontes orais, mediante entrevista, relatos e histórias de vida com lideranças, crianças e demais habitantes da aldeia Assuriní, o estudo também está se utilizando de documentos escritos e imagéticos. Dados da pesquisa apontam que os estudos relacionados à infância vêm crescendo graças a etnografia e antropologia, a partir desses estudos a criança começa a ser estudada como sujeitos completos e formadores de conhecimento. Assim, o ensino e aprendizado se dá nos vários campos e espaços Assurini, onde acontece a transmissão de conhecimento, a criança participa ativamente do seu próprio aprendizado, e tem um papel socializador que acontece através das brincadeiras e da oralidade, visto que o observar perpetua sua identidade e valoriza a sua cultura fazendo a sociedade Assurini continuar se afirmando como etnia indígena, uma vez que a educação é aprendida e repassada pelas próprias crianças gerando um espaço de grande aprendiza no qual elas têm papel decisivo.
Membros da Banca:
Externo à Instituição - Andrea Silva Domingues
Presidente - 2524613 - Benedita Celeste de Moraes Pinto
Interno - 2299112 - Jose Valdinei Albuquerque Miranda
Interno - 4217639 - Mara Rita Duarte de Oliveira
Externo à Instituição - Maria Betania Barbosa Albuquerque