Banca de DEFESA: Adriana Baia Amaral

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa. 

Discente: Adriana Baia Amaral

Data: 26/06/2017

Hora: 16:00

Local: Campus de Cametá - Sala 001

Título:

CURRÍCULO E TRADUÇÃO CULTURAL: deslocamentos híbridos no curso de Língua Inglesa da UFPA, na Amazônia Tocantina.


Palavras-Chaves:

Tradução Cultural; Currículo; Língua Inglesa; Hibridismo; Desconstrução.

Páginas: 98

Grande Área: Ciências Humanas

Área: Educação

Resumo:

Nessas viagens pelos caminhos das memórias da minha infância, algo me passou e tocou a compor esse texto que nasceu das múltiplas composições-pedaços de minhas experiências que escrevem minha trajetória no caminhar dessa pesquisa. Nesses entre espaços de uma vida de criança-estudante-professora, as quais se entrecruzam no decorrer do caminhar com o objetivo deste estudo de discutir as relações entre língua, currículo e tradução cultural no contexto de formação do curso de Língua Inglesa no Campus de Cametá, em diálogo com os sujeitos que vivenciam e fazem acontecer a perspectiva de formação do curso e perscrutando os campos discursivos tomados como pressupostos de efetivação da proposta curricular oficial do curso. A tradução se constitui como fio condutor do trabalho em diálogo com o currículo, a partir da perspectiva analítica da desconstrução, na proposta de pensar a língua para além dos mecanismos de dominação cultural, mas abrindo espaços-brechas para um pensamento pós-colonial na perspectiva de pensar um projeto de tradução a tocar em três dimensões desse campo de estudos: a tradução linguística, a filosófica e a cultural, que se constituem em diálogo intrínseco ao longo do texto em estreitas relações com um ser-currículo-falante. Ao se enunciar o currículo se coloca como esse espaço aberto ao diálogo, que por meio de múltiplas vozes manifesta seus anseios-desejos de reinventar suas práticas e discursos. Ao tecer da analítica deste trabalho, destaco os deslocamentos por meio do qual o curso de Língua Inglesa vem estabelecendo estreitas relações com a cultura cametaense e do qual vem operando mesclas culturais entre a Língua Inglesa e a cultura local. Nessa caminhada, muitas contribuições teóricas têm me permitido novos olhares, entrecruzando frutíferos de autores dos diversos campos dos estudos da linguagem e da tradução, desde sua perspectiva estruturalista aos filosóficos: Jacques Derrida (2003); Paul Ricoeur (2011); Jorge Larrosa (2004); Paulo Ottoni (2005); Jakobson (1959), Marcos Siscar (2012), em diálogo como uma perspectiva filosófica cultural de tradução, da teoria pós-colonial, como: Homi Bhabha (2013); Adriana Pagano (2000); Nestor Canclini (2013); e do campo do currículo em uma abordagem pós-crítica: Sandra Corazza (2001), Guacira Louro (2012); Tomaz Tadeu da Silva (2010); Alfredo Veiga-Neto (2002). Nesse contexto, no qual se cruzam línguas e culturas abrem-se entre espaços de deslocamentos desde as próprias ideias-conceitos dos autores que me proponho a discutir no decorrer do trabalho e que resultam em múltiplas possibilidades de caminhar e pesquisar em zonas de trânsitos e trocas constantes no qual eles se tocam línguas e culturas e possibilitam a perspectiva de novos olhares e escrita neste trabalho.

 

Membros da Banca: 

Interno a instituição -  Karyne Dias Coutinho

Externo ao Programa - 1152667 - Josenilda Maria Maues da Silva

Interno - 2299112 - Jose Valdinei Albuquerque Miranda

Presidente - 2298298 - GIlcilene Dias da Costa