Banca de DEFESA: Barbara de Nazaré Pantoja Ribeiro
Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
Discente: Barbara de Nazaré Pantoja Ribeiro
Data: 21/03/2017
Hora: 09:00
Local: Campus de Cametá - Sala 001
Título:
MAHIRA E OS SABERES FEMININOS: GÊNERO, EDUCAÇÃO E RELIGIOSIDADE NA COMUNIDADE INDIGENA ASSURINÍ DO TROCARÁ, MUNICÍPIO DE TUCURUÍ/PA.
Palavras-Chaves:
Cultura Indígena, Mulher Assuriní, Poder Feminino, Religiosidade.
Páginas: 160
Grande Área: Ciências Humanas
Área: Educação
Resumo:
O trabalho intitulado Mahíra e os Saberes Femininos: Gênero, Educação e Religiosidade na Comunidade Indígena Assuriní do Trocará, Município de Tucuruí/PA, têm como objetivo analisar as relações de gênero dentro da aldeia indígena Assuriní do Trocará, buscando identificar o papel exercido pela mulher Assuriní, nos mais variados espaços dessa comunidade, indo desde a relação familiar, até sua representação nos rituais de iniciação, além de verificar em quais setores estão envolvidas e suas estratégias para manterem-se atuantes e influentes entre esse povo indígena. Para atingir tais objetivos utilizou-se como suporte teórico- metodológico obras de autores que enfatizam a temática indígena no Brasil, estudos e métodos que evidenciem as etnias indígenas brasileiras na sua heterogeneidade, não de forma única e pejorativa mais que fornecem base para reavaliar conceitos e preconcepções sobre tais sujeitos , dentre os quais se destaca: ALENCAR (2008), ALMEIDA (2010), ANDRADE (1992), COSTA, CANDAU e MOREIRA (2011), DAYRELL, (1996), HALL (2006), LEAO (2015), SILVA (2000), SOUZA (2007), TOCANTINS (2013), VEIGA NETO (2003), dentre outros. Acrescida aos estudo de tais autores, também foi feita a pesquisa de campo, mediante a observação participante, quando pode relacionar o diálogo estabelecidos com fontes orais, escritas e imagéticas, proporcionando assim um contato mais direto com a história, cultura, vivencia, as relações de parentescos, divisões de trabalho, participação feminina e sua atuação política entre os Assuriní. Possibilitando, desta forma, um conhecimento prévio sobre esta população, para que assim conseguisse perceber mais afundo suas relações no dia a dia, os conflitos e lutas que estabelecem para conseguirem direitos perante a sociedade não indígena. Pode observa e analisar no decorrer da pesquisa que a mulher tem participação significativa entre os Assuriní, exercendo papéis de suma importância para funcionalidade de sua comunidade, pois estão atuando diretamente seja como professoras, mães, avós, buscam melhorias para seu povo, participando diretamente na luta por direitos fora da reserva e dentro dela, assim como nas práticas culturais e religiosas, tendo participação, em festas como, de iniciação, onde exercem função de grande importância para sua realização, tanto na dança, como no canto e na música, fundamentais para manutenção da cultura Assuriní.
Membros da Banca:
Interno - 2298298 - GIilcilene Dias da Costa
Externo à Instituição - Andrea Silva Domingues
Externo à Instituição - Eurípedes Antônio Funes
Interno - 2299112 - Jose Valdinei Albuquerque Miranda
Presidente - 2524613 - Benedita Celeste de Moraes Pinto